Amigos

Esta postagem é dedicada a todos os meus amigos...
Aos que estão longe e aos que estão perto;
Aos que me conhecem há muito tempo e aos que só agora me vão conhecendo...
Aos que eu às vezes não ligo, não porque me esqueci mas porque a vida a isso condiciona...
Para todos os que são especiais para mim, que estão no meu coração todos os minutinhos do meu dia...
Apesar do que nos ditar o destino todos vocês estão no lugar que eu tenho de mais precioso
o meu coração de menina pequinina...

Obrigado por fazerem parte de mim, e por terem contribuido para o que eu sou hoje.
Adoro-vos (às vezes)
:D

Um pequeno passinho

Parece que acabei de perder minha avó. Como é que há personagens a quem nem a vida nem a idade que têm consegue colocar um pouco de discernimento?
É que eu não acho normal uma avó que depois de meu avô ter falecido começe a comportar-se como uma maluca, sem ter a minima consciência do que diz ou mesmo do que faz.
Eu não sou pessoa de guardar rancores as pessoas, e quem me conhece sabe que eu quando me zango dura muito pouquinho, mas não consigo lidar com tanta hipocrisia, tanta insensatez, digo mesmo tanta imaturidade (sim é minha avó)...
Acreditem que um daqueles problemas que me atormentavam está esclarecido, sinto que ela merecia ouvir todas aquelas verdades, a sorte foi eu ter vindo embora, porque senão ai é que a coisa ia ficar mesmo muito feia.
Para mim chegou ao fim...sinto muito falta de meus avôs, mas dela, acho mesmo que ninguém vai sentir...que vá com Deus e com quem dela só quer dinheiro...
Mais leve..não sei porquê, mas a hipótese deste dia chegar assustava-me, agora que passou tou mais leve...


Tão pouquinhos dias e já sinto este cantinho como meu...
:)

A lágrima que teima

Hoje, sentada entre tanta gente, não conseguia deixar de pensar o quanto sozinha me sentia. Estive sempre rodeada de grandes amigos mas mesmo assim não consegui deixar de me sentir triste. As lágrimas teimaram em inundar-me os olhos. Ai o esforço para que não caissem... Eu bem tento não mostrar (pelo menos em grande parte do tempo) mas há quem me conheça demasido bem... Acho que mem meu sorriso consegue esconder o que vai no meu coração, na minha cabeça, acho mesmo que os meus olhos não o conseguem esconder. O passado surge com uma naturalidade e curiosidade perigosa, o presente foge por entre os dedos, o futuro é tao incerto... Sei que preciso sair deste caminho onde me encontro, sei bem que não é o caminho a seguir pois não é nele que me sinto bem. Mas então qual é o caminho a seguir? Hoje passei o dia com meus amigos, e embora tentasse, a alegria que me invadiu noutros tempos já nao existe. Sinto necessidade de estar sozinha, de chorar, chorar, chorar... Mas as lágrimas dificilmente caem... Peço desculpa a todos...são tão especiais para mim e eu não consegui estar inteiramente convosco. Há uma frase da qual não me lembro o autor que é assim: "Estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos. Somente com infinita paciência conseguimos a verdadeira felicidade." Tal como o Pooh encontra o pote com mel, também eu espero encontrar este pote, o pote da infinita paciência...

Há momentos na nossa vida...

Há momentos na nossa vida em que nada faz sentido.

É assim que me sinto e vejo ultimamente...sem qualquer vontade de continuar a dinamizar e realizar todos os objectivos que criei quando assumi estes projectos.

Se me perguntarem porque que isto acontece, responderei com um simples "não sei".
Se me perguntarem o que posso fazer para alterar esta situação, responderei novamente com um simples "não sei".
Mas se me perguntarem se quero mudar isto, responderei imediatamente, "sim".

Mas como o poderei fazer?Onde encontrarei a resposta se não sei quais as causas que me conduziram a esta situação...

Sei que sou muito sensível a mudanças, sei que não gosto delas, e então se me sinto bem, nem sequer as quero imaginar. Mas elas são inevitáveis na nossa vida. Será que as mudanças na minha vida serão a causa?

Acho que são demasiadas perguntas pa minha cabeça de menina...Melhor talvez não pensar no que doi.

Parábola: “ O menino que salvava estrelas-do-mar”

Na beira da praia, existem sempre muitas estrelas-do-mar. Elas vêm na maré-alta e ficam na areia. Quando a maré baixa, elas morrem na praia, por causa do calor do sol...

Havia um menino que ficara sensibilizado com o drama das estrelas-do-mar, morrendo aos milhares na beira da praia. Todos os dias, quando a maré começava a baixar, aquele menino saía a caminhar pela praia, pegava uma estrela do mar e devolvia-a ao mar, jogando-a na água, depois outra e depois outra… e todos os dias aquele menino repetia o ritual de salvamento das estrelas-do-mar.

Essa praia era frequentada por um grande filósofo, um homem muito sábio, que começou a reparar no trabalho diário daquele menino. E, um dia, o filósofo aproximou-se do menino e perguntou: “Menino, porque fazes isso todos os dias?”. O menino olhou e respondeu tranquilamente: “Se eu não jogar as estrelas no mar, elas vão morrer aqui na praia!”. “Sim – disse o filósofo – mas de que adianta salvar meia dúzia de estrelas?! Olhe a praia! Tem milhares de estrelas-do-mar! Tu não poderás salvá-las todas! Para quê esse esforço?! Que diferença isso vai fazer?”

E o menino sorriu, baixou-se, pegou uma estrela-do-mar, jogou-a longe, lá no meio das ondas e disse: “Para aquela, faz toda a diferença!”

São as coisas pequenas, as coisas mais insignificantes da nossa vida que fazem com que ela valha a pena ser vivida ao máximo.

Vale sempre a pena lutar pelo que acreditamos, apesar de ser, na maioria das vezes, muito dificil...

Mas há que não perder a ESPERANÇA e ACREDITAR