sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Parábola: “ O menino que salvava estrelas-do-mar”


Na beira da praia, existem sempre muitas estrelas-do-mar. Elas vêm na maré-alta e ficam na areia. Quando a maré baixa, elas morrem na praia, por causa do calor do sol...


Havia um menino que ficara sensibilizado com o drama das estrelas-do-mar, morrendo aos milhares na beira da praia. Todos os dias, quando a maré começava a baixar, aquele menino saía a caminhar pela praia, pegava uma estrela do mar e devolvia-a ao mar, jogando-a na água, depois outra e depois outra… e todos os dias aquele menino repetia o ritual de salvamento das estrelas-do-mar.


Essa praia era frequentada por um grande filósofo, um homem muito sábio, que começou a reparar no trabalho diário daquele menino. E, um dia, o filósofo aproximou-se do menino e perguntou: “Menino, porque fazes isso todos os dias?”. O menino olhou e respondeu tranquilamente: “Se eu não jogar as estrelas no mar, elas vão morrer aqui na praia!”. “Sim – disse o filósofo – mas de que adianta salvar meia dúzia de estrelas?! Olhe a praia! Tem milhares de estrelas-do-mar! Tu não poderás salvá-las todas! Para quê esse esforço?! Que diferença isso vai fazer?”


E o menino sorriu, baixou-se, pegou uma estrela-do-mar, jogou-a longe, lá no meio das ondas e disse: “Para aquela, faz toda a diferença!”


São as coisas pequenas, as coisas mais insignificantes da nossa vida que fazem com que ela valha a pena ser vivida ao máximo.


Vale sempre a pena lutar pelo que acreditamos, apesar de ser, na maioria das vezes, muito dificil...


Mas há que não perder a ESPERANÇA e ACREDITAR